Autismo e Tratamento no RJ


A Epilepsia Infantil é uma Doença Crônica, cuja característica é ter crises não provocadas recorrentes.


Muitas pessoas com essa Doença têm mais de um tipo de Crise Epilética e podem ter outros sintomas neurológicos também.


O Cérebro Humano é a Fonte da Epilepsia. Embora os sintomas de uma Crise Epiléptica possam afetar qualquer parte do corpo, os eventos elétricos que produzem os sintomas ocorrem no cérebro.


A localização desse evento, como ele se espalha, quanto do cérebro é afetado (Epilepsia Parcial ou Generalizada), e quanto tempo ele dura, têm efeitos profundos sobre a gravidade da doença.


Estes fatores determinam o caráter de uma Crise e seu impacto sobre o indivíduo.


Ter crises epilépticas podem afetar a segurança, relacionamentos e trabalho do paciente.


Assim, a investigação e o tratamento devem ser realizados o mais precocemente possível.

A epilepsia é uma condição cerebral que causa episódios repetidos de mudanças súbitas e breves na atividade elétrica do cérebro. Essas alterações causam vários tipos de sintomas.

Episódios epilépticos são chamados convulsões ou convulsões. Durante uma crise, as células cerebrais disparam incontrolavelmente em até quatro vezes a taxa normal. Convulsões afetam temporariamente a maneira como uma pessoa se comporta, se movimenta, pensa ou sente.


Existem dois tipos principais de Convulsões:

Uma convulsão generalizada envolve todo o cérebro.

Uma crise focal (parcial) começa em uma área do cérebro. Afeta apenas parte do cérebro. No entanto, uma crise focal pode se transformar em uma crise generalizada.

Alguns dos Sintomas da Epilepsia

Alguns dos Sintomas da Epilepsia

Os sintomas da epilepsia variam. Eles dependem de quanto do cérebro é afetado e onde a área afetada está localizada.


Convulsões generalizadas Primárias:

Convulsão tônico-clônica generalizada (convulsão grand mal) – A pessoa perde a consciência. Ele ou ela cai no chão e temporariamente para de respirar. Todos os músculos do corpo ficam tensos de uma só vez por um curto período. Isso é logo seguido por uma série de movimentos bruscos. Algumas pessoas também perdem o controle do intestino ou da bexiga.


O episódio de convulsão pode durar alguns minutos, durante os quais a pessoa fica inconsciente. Quando alguém acorda de uma convulsão tônico-clônica generalizada, fica letárgico e confuso. Isso geralmente dura alguns minutos, mas pode durar horas. Pode haver dor muscular e dor de cabeça.


Ausência de apreensão (pequeno mal convulsão) – A perda de consciência é tão breve que a pessoa geralmente não muda de posição.


Por alguns segundos, a pessoa pode:


Tenha um olhar vazio

Pisque rapidamente

Faça movimentos de mastigação

Mova um braço ou perna ritmicamente.

Este tipo de crise geralmente começa na infância ou no início da adolescência.

Perguntas frequentes

Dúvida? Estamos aqui para ajudar.

  • Qual é o horário de funcionamento?

    As crises epilépticas são geradas por uma atividade anormal, excessiva dos neurônios do cérebro, provocando sinais e sintomas clínicos muito variados, dependendo da região cerebral afetada (abalos motores dos membros ou sensação de odor desagradável, para exemplificar).

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    👉🏻 Para esclarecer algumas dúvidas sobre a epilepsia separei os principais mitos e verdades que circulam sobre elas.

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    👩🏻‍⚕️ Toda convulsão (fenômeno motor) ou crise não convulsiva (fenômeno não motor como a sensação de cheiro desagradável) é sinal de epilepsia?

    ❌ Mito. É importante saber que a a epilepsia é uma tendência a ter crises convulsivas e/ou não convulsivas repetidamente. Assim, para que a epilepsia seja diagnosticada, é necessário que o paciente apresente duas ou mais crises.

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    👩🏻‍⚕️ Durante a crise a pessoa pode permanecer consciente?

    ✅ Verdade. É possível que a pessoa permaneça total ou parcialmente consciente durante uma crise epiléptica. Isso ocorre quando as descargas cerebrais anormais ficam restritas a uma determinada área do cérebro. As crises nas quais a consciência está preservada totalmente são chamadas de crises perceptivas e as crises nas quais a consciência é afetada são denominadas crises disperceptivas.

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    👩🏻‍⚕️ As crises epilépticas ocorrem apenas em determinadas faixas etárias.

    ❌ Mito. As crises epilépticas podem iniciar em qualquer idade, desde recém nascidos (ou mesmo em fetos dentro da barriga da mãe) até mesmo em idosos. O que é diferente são as causas, a forma de apresentação e o tipo de epilepsia.

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    👩🏻‍⚕️ As crises epiléticas podem ser totalmente controladas com medicamentos?

    ✅ Verdade. Estima-se que após o uso adequadamente escolhido de medicamentos anti-crise, até 70% dos pacientes fiquem totalmente controlados. Já os outros 30% são refratários, ou seja, o paciente continua a apresentar crises mesmo fazendo uso regular de medicamentos corretamente escolhidos. Nestes casos, outros tratamentos não medicamentosos são instituídos, mas isso também é assunto para um outro post!

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Por Fabio Nunes 8 de fevereiro de 2023
A nova estação do ano é um ótimo momento para fazer e cumprir resoluções. Seja para se alimentar melhor ou organizar a casa, veja algumas dicas para fazer e cumprir suas resoluções.
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Agora que já falamos sobre os tipos de epilepsia e tipos de crises, passamos ao terceiro nível que é a classificação da Síndrome Epiléptica. 🧠Uma síndrome epiléptica é conjunto de características que tendem a ocorrer em associação, tais como tipos de crises, tipo de alteração no EEG e na neuroimagem, idade de início, idade de remissão (em algumas), prognóstico, entre outros. 👉🏻 São exemplos de síndromes epilépticas: 🟣 Síndrome de West 🟣 Síndrome de Doose 🟣 Síndrome de Dravet 🟣 Epilepsia ausência da infância 👉🏻 Nos próximos posts vou explicar mais detalhadamente sobre cada uma delas, continuem acompanhando. ❗A classificação da síndrome epiléptica é fundamental para o correto tratamento! 🗣️ Lembrando que as Síndromes Epiléticas podem ser controladas com tratamento adequado. Desta forma, ao primeiro sinal de sintoma, o paciente deve procurar o neurologista para que possa ser feita a investigação adequada. Até a próxima! Dra. Rosiane Fontana
Por Fabio Nunes 8 de fevereiro de 2023
A classificação de 2017 da Liga Internacional Contra a Epilepsia, definiu 3 níveis diagnósticos. O primeiro é sobre a classificação do tipo de crise (já falamos sobre ele) .O segundo nível, e assunto deste post, é a classificação do tipo de epilepsia .O terceiro nível fala da classificação de síndrome epiléptica (próximo post) . 👉🏻 Vamos entender mais sobre eles? 🟣 A Epilepsia focal inclui distúrbios unifocais (um foco), multifocais (3 ou mais focos) ou envolvimento de um hemisfério. As crises podem ser de vários tipos (motoras e não motoras, com alteração da percepção do ambiente ou não). Seu diagnóstico é clínico, mas apoiado por um EEG interictal com descargas epileptiformes focais. 🟣 Na epilepsia generalizada os indivíduos podem apresentar vários tipos de crise, como crises mioclonais, ausências, atônicas, tônicas, tônico-clonicas e outras. Seu diagnóstico é baseado na apresentação clínica do paciente e na atividade epileptiforme generalizada no EEG. 🟣 Epilepsia focal e generalizada em conjunto Este grupo corresponde a uma terminologia introduzida pela nova classificação da ILAE e diz respeito a uma condição na qual um mesmo paciente apresenta ambas crises: focais e generalizadas. São geralmente diagnosticadas por VEEG, e podem acometer lactentes ou crianças com epilepsias graves. 🟣 Epilepsia "desconhecida" Por fim, em uma situação em que o médico não é capaz de categorizar as crises como focais ou generalizadas, principalmente num cenário de limitação de recursos, a epilepsia é classificada como desconhecida. 👩🏻‍⚕️ É importante destacar que o ponto inicial é a classificação do tipo de crise epiléptica, onde o médico já assumiu que o paciente tem epilepsia. Esta classificação é muito importante, pois tem implicações diretas no tratamento!
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