Mitos e Verdades sobre a Epilepsia
A nova estação do ano é um ótimo momento para fazer e cumprir resoluções. Seja para se alimentar melhor ou organizar a casa, veja algumas dicas para fazer e cumprir suas resoluções.
As crises epilépticas são geradas por uma atividade anormal, excessiva dos neurônios do cérebro, provocando sinais e sintomas clínicos muito variados, dependendo da região cerebral afetada (abalos motores dos membros ou sensação de odor desagradável, para exemplificar).
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👉🏻 Para esclarecer algumas dúvidas sobre a epilepsia separei os principais mitos e verdades que circulam sobre elas.
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👩🏻⚕️ Toda convulsão (fenômeno motor) ou crise não convulsiva (fenômeno não motor como a sensação de cheiro desagradável) é sinal de epilepsia?
❌ Mito. É importante saber que a a epilepsia é uma tendência a ter crises convulsivas e/ou não convulsivas repetidamente. Assim, para que a epilepsia seja diagnosticada, é necessário que o paciente apresente duas ou mais crises.
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👩🏻⚕️ Durante a crise a pessoa pode permanecer consciente?
✅ Verdade. É possível que a pessoa permaneça total ou parcialmente consciente durante uma crise epiléptica. Isso ocorre quando as descargas cerebrais anormais ficam restritas a uma determinada área do cérebro. As crises nas quais a consciência está preservada totalmente são chamadas de crises perceptivas e as crises nas quais a consciência é afetada são denominadas crises disperceptivas.
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👩🏻⚕️ As crises epilépticas ocorrem apenas em determinadas faixas etárias.
❌ Mito. As crises epilépticas podem iniciar em qualquer idade, desde recém nascidos (ou mesmo em fetos dentro da barriga da mãe) até mesmo em idosos. O que é diferente são as causas, a forma de apresentação e o tipo de epilepsia.
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👩🏻⚕️ As crises epiléticas podem ser totalmente controladas com medicamentos?
✅ Verdade. Estima-se que após o uso adequadamente escolhido de medicamentos anti-crise, até 70% dos pacientes fiquem totalmente controlados. Já os outros 30% são refratários, ou seja, o paciente continua a apresentar crises mesmo fazendo uso regular de medicamentos corretamente escolhidos. Nestes casos, outros tratamentos não medicamentosos são instituídos, mas isso também é assunto para um outro post!
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Dra. Rosiane Fontana

